sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Discurso da Deputada Rosinha da Adefal na abertura do seminário "Avaliação dos Primeiros 45 dias da Audiodescrição na TV"

Pronunciamento da deputada Rosinha da ADEFAL, na mesa de abertura do seminário "Avaliação dos Primeiros 45 Dias da Audiodescrição na TV".
Boa tarde a todas e a todos,
É com muita alegria que realizo este evento de avaliação e reflexão dos primeiros 45 dias de audiodescrição nas televisões brasileiras.
Primeiramente, agradeço aos colegas deputados e senadores que fazem a Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual sou presidente, os quais saúdo na pessoa do meu vice, o Deputado Romário.
Agradeço aos deputados que formam a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular, os quais saúdo na pessoa de sua Coordenadora, a Deputada Luíza Erundina.
Os senadores que compõem a Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais da Pessoa com Deficiência do Senado Federal, recebam meus agradecimentos na pessoa do Senador Lindbergh Farias.
Os deputados que compõem a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, eu saúdo na pessoa de sua presidente, Manuela D’Ávila, que inclusive fez aniversário ontem. Parabéns pela passagem do seu dia, deputada Manuela.
Também quero expressar minha gratidão ao pessoal do meu gabinete e dos gabinetes da Deputada Luíza Erundina, Senador Lindbergh Farias, e ao pessoal da Secretaria da Comissão de Direitos humanos. Muito obrigada, de coração.
No ano passado, ainda como vereadora em Maceió, tive meu primeiro contato efetivo com este recurso em acessibilidade, que garante a realização do direito à informação e à comunicação, para as pessoas com deficiência, principalmente para as pessoas cegas.
Rendi-me à sua importância e hoje sou entusiasta do recurso, e faço sua defesa incondicional em meu mandato.
Tanto que desde 1º de junho, adotei um pacote de medidas que busca a discussão desse tema e a sua implantação na Câmara dos Deputados.
Numa Casa que é um verdadeiro patrimônio histórico, o profissional audiodescritor é um elemento fundamental para a inclusão social das pessoas com deficiência visual.
Faço votos para que possamos sair deste encontro sensibilizados e preparados para a defesa da implantação da audiodescrição na rotina normal de funcionamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, principalmente nas TVs e nas visitas guiadas, momentos os quais considero que as pessoas com deficiência visual experimentam a maior perda de informações.
Por questões orçamentárias, não tivemos como promover a presença de todos os profissionais da área que, sabemos, seriam relevantes para a realização desta discussão.
Peço licença para nominar os que já acompanhamos a atuação, mesmo que à distância. São eles:
. Lívia Mota, de São Paulo;
. Lara Pozzobom, do Rio de Janeiro;
. Eliana Franco, da Bahia;
. Vera Santiago, do Ceará;
. Bel Machado, de Campinas – São Paulo;
. Flávia Machado, de Ribeirão Preto – São Paulo;
. Rodrigo Campos – de Minas Gerais;
. Verônica Matoso – do Rio de Janeiro;
. Rô Barqueiro, de São Paulo;
. Cândida Aves, do Mato Grosso;
. Léo Rossi, de São Paulo;
. De Pernambuco, Andreza Nóbrega, Ernani Ribeiro, Fabiana Tavares, Liliana Tavares, Paulo Vieira e Rosângela Lima, equipe por meio da qual eu conheci e proporcionei à Alagoas o primeiro evento audiodescrito, em junho de 2010.
Há mais profissionais envolvidos com a audiodescrição, como é o caso dos grupos que realizam trabalhos em Manaus, além da TV Globo e da SBT.
Fiquem todos muito à vontade para nos contatar e enviar sugestões relativas ao tema.
Esperamos que seja possível a sua participação virtual, hoje, por meio do e-democracia, o portal da Câmara dos Deputados que permite a transmissão deste evento ao vivo e interação por meio de salas de bate-papo, às quais estaremos atentos durante todo o evento.
Como terei oportunidade de me pronunciar, mais uma vez, quando da moderação da terceira mesa de trabalho encerrarei a minha fala.
Mas antes, gostaria de comunicar, por também ser de interesse das pessoas com deficiência visual, que ontem dei entrada em projeto de lei que dispõe sobre a produção nacional de obras científicas, literárias e artísticas em formatos de texto digital acessível, pelo direito ao livro e à leitura para a pessoa com deficiência visual.
Este projeto, que recebeu o número 2029 é fruto de uma solicitação direta da sociedade civil, cujo pedido eu recebi em mãos, no mês de abril, passado, durante a nossa participação na 10ª Reatech, feira de acessibilidade, tecnologia e inclusão da pessoa com deficiência, realizada em São Paulo. São seus requerentes: Naziberto Lopes, Flávio Scavazin, Elza Ambrózio, Crismere Gadelha, Paulo Romeu Filho, Livia Mota e Ana Maria Crespo.
Trabalhamos o seu texto com os seus proponentes e com a consultoria da Casa até a semana passada. Agora, o PL já está devidamente protocolizado e seu andamento pode ser acompanhado pela página da Câmara na internet.
Por solicitação de seus proponentes, dedicamos os trabalhos de construção deste projeto de lei à Laura Gera, a Laurinha.
Laurinha tem 8 anos e nasceu sem os globos oculares, decorrente de uma patologia rara.
Ela é combustível para que muitos ativistas do movimento de inclusão da pessoa com deficiência, prossigam em suas lutas.
Assim, dedicamos estes trabalhos à Laura Gera, pelo que, carinhosamente, passaremos a denominar o projeto de lei como Lei Laurinha.
A mãe da Laurinha é nossa primeira palestrante, a Dra. Rosângela Gera, que recebe esta notícia em primeira mão, bem como cópia do referido projeto de lei, com suas justificativas.
Dra. Rosângela representa os pais de crianças e adolescentes com deficiência visual. Nosso interesse, com sua participação, é garantir às pessoas com deficiência e seus representantes – já que, no caso, estamos nos referindo à pessoas menores de idade – a oportunidade de participar da vida política e pública, nos termos do art. 29 da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
2º Pronunciamento da Deputada Rosinha, na mesa de trabalho
Quando tive meu primeiro contato com a áudio-descrição propriamente dita, eu já tinha lido, conversado e escutado das pessoas que a áudio-descrição era um recurso de acessibilidade comunicacional importante para as pessoas com deficiência visual.
“É bom para os cegos”, diziam. E eu assentia com a cabeça, demonstrando ter entendido e concordado com a observação.
Eu achava que entendia. Achava que sabia do que se tratava esse recurso de acessibilidade. Mas meu entendimento era puramente das orientações técnicas, sem que eu “sentisse” o que, de fato é a audiodescrição.
Como já mencionei, no mês de junho do ano passado, ainda como vereadora em Maceió, proporcionei este recurso num evento sobre acessibilidade nas relações de consumo.
Começamos o evento. Para mim, aparentemente, nada de anormal, a não ser os fones de ouvido utilizados por parte da platéia.
Mas, aos poucos, foi me chamando a atenção as feições de espanto, a concentração, os sorrisos em sintonia, como que num segredo só de seus usuários. O que eles estavam escutando? O que dividiam entre si?
A curiosidade foi maior, e não resisti: solicitei um fone.
E fui me deixando envolver pela narração.
Fui conduzida a imaginar cores, formas, sensações, como há muito não fazia.
A rotina da vida nos embrutece. E naquele momento me permiti viajar pela suavidade do que me era sugerido. Me senti valorizando coisas que há muito me passavam desapercebidas. Me senti mais humana com a experiência.
Quando da palestra do Prof. Francisco, explicando sobre a importância da áudio-descrição, me surpreendi quando ele relatou “não sabia que a Rosinha tem cabelos loiros e olhos azuis”.
Sabemos que a aparência, a forma como nos vestimos e como nos comportamos define muito do que somos. Muitas vezes as nossas bandeiras e lutas se encontram estampadas na forma como nos apresentamos para o mundo. Até por isso a moda é uma instituição.
E naquele momento é que vim perceber que foi negado às pessoas com deficiência visual, informações que achamos tão óbvias e que, por si só, os ajudaria a contextualizar situações e acontecimentos.
Numa outra ocasião, ao final de um evento no interior de Alagoas, um senhor cego venho me cumprimentar e falou “como a senhora é baixinha”! E eu lhe expliquei “uso cadeira de rodas”. Ele ficou ainda mais surpreso com o fato de hoje eu ser deputada federal, e disse que não sabia de minha deficiência.
Fiquei tão tocada com estes acontecimentos, que outro dia, ao encontrar o Dr. Ricardo Tadeu, Desembargador e cego, na primeira oportunidade fui logo lhe perguntando “o senhor sabe que sou loura e tenho olhos azuis? Juro que não perguntei por vaidade”. É que fiquei incomodada de imaginar que estas informações são silenciosamente negadas.
Finalmente compreendi o peso de se negar o direito a áudio-descrição.
É negar o direito à informação e à comunicação em prejuízo ao convívio social das pessoas com deficiência.
E não se admite mais, em tempos atuais, em que já dispomos das tecnologias que nos favorecem e nos trazem os confortos de que precisamos, que ainda estejamos discutindo o seu custo.
Como se não houvesse custo para as pessoas com deficiência, a sonegação das ajudas e tecnologias que compensam as suas limitações e lhes permite usufruir dos bens e serviços no mesmo patamar que os demais.
Se eu conseguir fazer avançar este recurso em acessibilidade comunicacional, para que ele passe a fazer parte da rotina das pessoas com deficiência, principalmente na Câmara dos Deputados, ficarei bastante satisfeita em meu mandato.
Penso que nossa luta pela acessibilidade é superior às nossas necessidades individuais. Ainda que atualmente não precise deste recurso, entendo que a luta pela acessibilidade transcende os interesses dos grupos e é única. A vitória de cada um se traduz na vitória de TODOS nós, pessoas com deficiência.
Este relato, eu publiquei no último volume da Revista Brasileira da Tradução Visual.
Entendo que essa experiência é significativa para nós, que enxergamos, entender a importância da audiodescrição.
Com essas reflexões, passo imediatamente a palavra aos palestrantes desta mesa, sem dúvida, a mais aguardada deste evento, pois que por meio dela entenderemos as razões de quem se encontra na outra ponta deste processo de cumprimento da Portaria 188 do Ministério das Comunicações.
Vamos aos trabalhos.
Fonte: Assessoria da Deputada / Blog da Audiodescrição

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Assim vivemos" aumentando a lista de Cinema com audiodescrição!


Não é a toa que o marco brasileiro do início da audiodescrição é a 1ª edição do Festival Assim Vivemos em agosto de 2003. Na 5ª edição do Assim Vivemos, , um festival internacional de filmes sobre deficiência, além dos já consagrados recursos de acessibilidade – legenda aberta, audiodescrição, catálogos em Braille, interpretação em LIBRAS nos debates e salas de cinema acessíveis a cadeirantes - , a programação traz 28 filmes de  12 países.

Como em outras edições, o festival passará pelo Rio de Janeiro (CCBB-RJ, SESC-Ramos e SESC-Madureira) de 16 a 28 de agosto, por Brasília (CCBB-DF) de 13 a 25 de setembro e por São Paulo (CCBB-SP) de 3 a 16 de outubro. A programação do festival pode ser conferida no link http://www.assimvivemos.com.br/

Os filmes já estão na lista de Cinema que foi atualizada!

Ah! E como já é de praxe, a lista de TV foi atualizada com os filmes e programas transmitidos na TV com audiodescrição.

Se você quiser colaborar com as listas informando produções e/ou eventos que tiveram audiodescrição, por favor, envie seu email para comaudiodescricao@gmail.com

Conheça, apóie, divulgue, colabore! Audiodescrição, já!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Workshop de Audiodescrição na Semana de Comunicação Social 2011 da Unaerp

E que tal falar sobre audiodescrição para estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda?

Pois é exatamente isso que farei durante dois workshops na Semana de Comunicação Social 2011 da UNAERP. No dia 18/09 falarei sobre audiodescrição abordando seu histórico no Brasil,  a produções e eventos com audiodescrição e estratégias de elaboração de roteiro e de locução.
 
Leia abaixo a notícia sobre a Semana de Comunicação Social 2011 da UNAERP.

Jornalismo e Publicidade da Unaerp realizam Semana de Comunicação Social 2011



Os Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unaerp realizam entre os dias 15 e 18 de agosto a Semana de Comunicação Social 2011. Durante o evento, os alunos da Universidade e de outras instituições, além de profissionais formados poderão assistir palestras, workshops e participar de mesa de debates. A Semana é a primeira de muitas atividades que acontecerão ao longo do semestre para comemorar os 40 anos do Curso de Comunicação Social. 

O destaque da noite de abertura (15/08) é o coordenador artístico do Canal Futura, Márcio Motokane. Formado em cinema e com experiência em diversas emissoras do país como Band, HBO e Canal Brasil, ele discute "Criação e Formatos Audiovisuais".

Na terça (16/08), a Semana de Comunicação promove um encontro no SESC Ribeirão com o sociólogo Sérgio Amadeu, membro do Conselho Científico da Associação Brasileira de Pesquisadores de Cibercultura (ABCiber). O tema da palestra é "A Informação Pós Mídias Digitais".

"A partir de quarta (17/08) acontecem workshops e mesa redonda para que os alunos estejam ainda mais próximos dos convidados, aprendendo e discutindo temas atuais", explica Flávia Martelli, coordenadora do Curso de Jornalismo, destacando os workshops de criação de cartoon - com o chargista Thomas Larson - e de audiodescrição - com a jornalista e mestre em TV Digital, Flávia Machado.

No último dia (18/08) os profissionais e estudantes de publicidade podem conferir as palestras: "Marketing Promo e  tendências no interior, "Intervenções Urbanas", "O marketing e os grandes eventos no Brasil" com Norton Savin,  Marco Scabia e Fábio Basso, nomes de destaque e de grande experiência no mercado publicitário. "É importante trazer profissionais da área para dividir o conhecimento com nossos alunos. Essa também é uma forma de aproximar os estudantes da prática", diz João de Assis Soares, coordenador do Curso de Publicidade e Propaganda da Unaerp.

Inscrições e informações sobre a Semana de Comunicação Unaerp 2011 podem ser obtidas pelo telefone (16) 3603-6716/ 3603-7040.

Fonte: UNAERP  


Flávia Oliveira Machado
Mestra em Televisão Digital com especialização em audiodescrição

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O que a lista de TV tem a ver com a Pesquisa de Recepção da Audiodescrição?


A cada semana tem mais Chaves, Temperatura Máxima, Tela Quente e Comédia MTV com audiodescrição.  Dessa vez, a lista traz também uma correção: o programa “Chaves” é exibido com audiodescrição aos sábados às 6h e não o “Jornal SBT manhã”. Aliás, confira a lista de TV no link http://comaudiodescricao.blogspot.com/p/comerciais-de-tv.html   

Mas será que todo mundo está conseguindo assistir a esses programas com audiodescrição?

Se você conseguiu assistir a algum desses programas, responda à Pesquisa Nacional de Recepção da Audiodescrição clicando no link http://comaudiodescricao.blogspot.com/p/participe-da-pesquisa.html

Mas se você ainda não conseguiu assistir a um programa com audiodescrição, também participe da pesquisa, pois a sua resposta também contribuirá para traçar o panorama da recepção da audiodescrição na TV! Relembrando, o link é http://comaudiodescricao.blogspot.com/p/participe-da-pesquisa.html


Conheça, divulgue, apóie! Audiodescrição, já!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Oficina "Uma imagem NÃO vale mais que 1.000 palavras: aprendendo a fazer audiodescrição"

Quero divulgar a oficina "Uma imagem NÃO vale mais que 1.000 palavras: aprendendo a fazer audiodescrição", que irei ministrar aos sábados entre 17/09 e 22/10 na Oficina Cultural Cândido Portinari em Ribeirão Preto (SP). 

O objetivo da oficina é trazer aos participantes uma introdução sobre a produção de audiodescrição com base em textos teóricos, vídeos com audiodescrição, discussões sobre estratégias tradutórias e exercícios de audiodescrição. 

As inscrições podem ser feitas de 08/08 à 15/09 na sede da Oficina Cândido Portinari (Rua Visconde de Inhaúma, 490 - 1º andar - Edifício Padre Euclides - Centro) através de carta de interesse.



Flávia Oliveira Machado
Mestra em Televisão Digital com especialização em audiodescrição

Jogo de cartas, videoclipe, corridas de carros e até motocross com audiodescrição!

Como vocês podem conferir nas listas daqui do blog, já foram feitos programas de TV, DVDs, sessões de filmes, peças de teatro, exposições artísticas, espetáculos de dança e outros tipos de eventos e produções com audiodescrição. Mas a audiodescrição não para por aí!

Você já imaginou um videoclipe com audiodescrição?

Não? Então ouça "O Caminho Certo", videoclipe da cantora Luiza Caspary no link acessível < http://www.youtube.com/watch?v=i9y2zyUEGvA >. O roteiro da audiodescrição foi feito de modo coletivo pela equipe Mil Palavras composta por Mimi Aragón, Gabriel Schmitt, Letícia Schwartz, Márcia Caspary, Jorge Rein, Bruno Paiva, Tina Gonçalves e Marilena Assis. A  narração é de Kiko Ferraz.

E que tal ampliar a acessibilidade nos jogos de cartas?

A Mil Palavras também fez a audiodescrição do Jogo Vermelho Boole, que é composto por cartas e livro de historias que visam o desenvolvimento da capacidade de raciocínio lógico. Mais informações sobre o jogo no link acessível < http://www.jogosboole.com.br/noticias_mostra.asp?id=32 >

A audiodescrição te dá asas!

No primeiro semestre deste ano, a Cinema Falado fez a audiodescrição de dois eventos radicais: Red Bull Soapbox e Red Bull X-Fighters. O primeiro foi uma corrida de carros não-motorizados (e geralmente decorados com diferentes temáticas) em Balneário Camboriú (SC) em abril. O Red Bull X-Fighters foi uma etapa do Mundial de Motocross Freestyle que aconteceu em Brasília (DF) em maio.

Ambos estão na lista de eventos, que pode ser lida clicando no link acessível < http://comaudiodescricao.blogspot.com/p/congressos-encontros-simposios.html >.


Conheça, colabore, divulgue, apoie! Audiodescrição, já!